segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Bukkake

é uma modalidade de sexo em grupo praticada com uma pessoa que "recebe" a ejaculação de diversos homens. O bukkake é uma prática sexual de origem japonesa, tornada comum na indústria pornográfica nos nossos dias O termo é originário do Japão cuja tradução aproximada é "espirrar água". Foi erroneamente sugerido como oriundo de uma prática medieval japonesa onde se castigava uma mulher adúltera, previamente amarrada e ajoelhada sobre uma esteira, sendo submetida à ejaculação de vários homens. Na realidade teve origem na necessidade que a indústria pornográfica japonesa teve de se adaptar a legislação específica. Desde os finais da década de 1990 tornou-se um fetiche, existindo produções de vários estúdios norte-americanos e europeus dedicados ao gênero. Deduzidas as variações, o bukkake é encenado com uma pessoa que se põe de joelhos, aguardando que vários homens em pé se masturbem e ejaculem sobre o seu rosto. É também chamado de Sexo Facial (embora o termo Sexo Facial não seja tão específico, podendo significar apenas o ato de ejacular na face, não necessariamente sexo em grupo. Escute a pronúncia

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Síndrome de excitação sexual persistente

O Síndrome de Excitação Sexual Persistente, mundialmente conhecido pela sigla PSAS (do inglês Persistent Sexual Arousal Syndrome, nome que não é mais utilizado pelos especialistas, que agora usam Persistent Genital Arousal Disorder) causa uma excitação espontânea e persistente nos órgãos genitais, com ou sem orgasmo ou obstrução, sem relação alguma com sentimentos de desejo sexual. O síndrome foi documentado pela primeira vez pela médica americana Sandra Leiblum, em 2001, e recentemente foi caracterizado na literatura médica como um síndrome específico A PSAS não tem qualquer relação com a hipersexualidade, palavra que também é conhecida pelos sinônimos ninfomania e satiríase. Além de ser raríssimo, o síndrome é, em muitos casos, escondido pelos pacientes que dele sofrem, pois sentem-se constrangidos ao relatar o problema aos médicos. Recentemente, uma inglesa chamada Sarah Carmen, de 24 anos, declarou ser portadora da PSAS. Sarah disse que sentiu os sintomas pela primeira vez aos 19 anos, e que os parceiros com quem mantém relações sexuais costumam ficar frustrados com o fenômeno, ao vê-la alcançar os orgasmos com pouco ou nenhum esforço.

Contos eróticos e fantasias

Agora um tópico um pouco diferente do habitual! Como este blog se destina a focar o prazer nas suas várias vertentes achei por bem colocar aqui uma ligação para um site de contos eróticos dos mais variados tipos e estilos, quem tiver curiosidade basta clicar no link abaixo:

Os tabus e mitos da Menstruação

Neste tópico não irei ser eu a escrever, até porque não é um tema que esteja suficientemente dentro dos meus domínios, mas por conciderar que é também de extrema importância focá-lo deixo-vos um link de um artigo que li e que me pareceu muito interessante.

Os Segredos do Sexo Tântrico

Caros leitores e leitoras, este tópico irá falar sobre uma prática não muito comum, chamada de sexo tântrico. Apesar de eu particularmente não ser adépto dessa prática, considerei importante tecer algumas conciderações nesse sentido, uma vez que este blog se destina a falar sobre a sexualidade na sua plenitude, bem como o prazer que dela possamos retirar. Nascido na Índia Medieval, o Tantrismo remonta a filosofias tão antigas como o Budismo. Praticado a partir do século IV, o Tantrismo é um ensinamento que tem vindo a ser passado de geração em geração, por via oral, do mestre para o seu discípulo. Aliás, talvez não seja por acaso que ‘Tantra’ significa exactamente continuidade, sucessão e desenvolvimento contínuo. A energia é a palavra chave desta filosofia de vida. É necessário despertar a energia, elevá-la o mais alto possível, até atingir o seu expoente máximo, e depois aprender a dominá-la. Por isso, o Tantrismo eleva os impulsos e os desejos sexuais ao seu mais alto nível, aprendendo a geri-los e a dominá-los à vontade do ser humano, embora nunca sejam reprimidos, à excepção da ejaculação. Aqui, no sexo tântrico, a energia é materializada na mulher. Os corpos são puros, quase sagrados, idolatrados na sua essência e funções. Para além do prazer, o Tantrismo defende a união sexual do homem e da mulher, em que a mulher representa Shakti, e o homem Shiva. Não se trata apenas da união de dois corpos que se fundem no acto sexual, mas também a fusão entre as duas forças do mundo: o homem e a mulher num sentido espiritual e sexual. É esta ligação dos corpos que os fiéis do sexo tântrico apelidam como divina e única, o verdadeiro símbolo da criação e procriação de tudo o que nos rodeia. Nos dois corpos que se tornam uno está realmente o nascimento do universo, e a cada momento que os corpos se fundem celebra-se mais um momento de criação humana. Na teoria tântrica a verdadeira importância da fusão dos corpos está centrada na energia. Esta energia está em todo o nosso corpo, fluindo por todos os locais energéticos que possuímos. A nuca, os órgãos genitais a coluna, a testa e o estômago são os centros energéticos do corpo ou, em linguagem mais correcta, os chakras, pontos concentrados de energia. É ajudando a fluir melhor ainda essa energia e a recebê-la correctamente que os praticantes de sexo tântrico se centram. Mas, só é possível uma melhor fluidez da energia através de exercícios de meditação, respiração e concentração, que os levam a atingir um expoente sexual máximo e duradouro. Só assim é possível manobrar e controlar essas energias! A mulher é quem rege as regras para que os corpos se fundam. O homem terá que lhe dar prazer, sem ejacular, concentrando-se o máximo possível no acto. Controlando-se até à exaustão, o homem deverá conseguir aumentar o desejo à sua companheira e esta ajudá-lo a conter-se. Indubitavelmente, é necessária uma grande concentração de ambas as partes, para que a fusão dos corpos dure uma hora, tempo médio dos praticantes de sexo tântrico, embora o tempo tenha a ver com uma questão de prática pois há mesmo quem consiga durar horas numa relação de sexo tântrico. Os orgasmos podem durar 15 minutos, e a parceira fica sempre por cima ou à frente, pois é ela que controla sempre a situação. Muitas das posições são características do reino animal e, por isso, muitas das posições do sexo tântrico remontam sempre para a incursão de animais nos nomes das mesmas. As técnicas de respiração, postura, concentração são indispensáveis para a prática do sexo tântrico, senão seria impossível ter o potencial de equilíbrio que os seus praticantes possuem. Além do mais, os músculos devem ser controlados. A mulher deve contrair os seus músculos genitais durante 5 segundos e depois descontrair. Assim, poderá ‘aprisionar’ o sexo masculino e depois libertá-lo um pouco mais, sempre que ela entender. A relação sexual é dominada por ela, mas sempre com o auxílio do homem.

Ponto G, algumas curiosidades!

O ponto G localiza-se por trás do osso púbico no interior do canal vaginal. Existe uma grande discussão na comunidade científica sobre a real existência do ponto G. As teorias mais sustentáveis, baseiam-se em afirmações que provêm de livros que visam o público popular O ponto G, entrou no conhecimento do público leigo através da publicação do livro de Ladas, “The G Spot and Other Recent Discoveries About Human Sexuality.” (O Ponto G e outras recentes descobertas sobre a sexualidade humana). Mas pouco tempo depois da publicação de Ladas muitos profissionais ginecologistas criticaram publicamente a sua exactidão e veracidade. Como encontrar o ponto G? Esta zona erógena, varia de mulher para mulher, quer na localização, no tamanho, na textura ou na espessura. Invisível aos olhos e não muito fácil ao tacto, situa-se logo abaixo do osso púbico, profundamente na parede anterior da vagina, entre a abertura e o colo do útero. Segundo algumas pesquisas realizadas neste âmbito para se estimular o ponto G, Primeiramente, a mulher deve estar bem relaxada, para que as paredes vaginais fiquem muito bem lubrificadas, fazendo com que o ponto G se torne mais proeminente. Dessa forma poderá então ser identificado como uma área oval de 2 cm², localizada por baixo do osso púbico, na parede frontal interna da vagina. Segundo especialistas, estando a mulher deitada com a barriga para cima poder-se-á penetrá-la com o dedo médio, ficando a palma da mão virada para o clítoris, na medida em que nessa posição facilita o toque do dedo nessa região, que parecerá mais rugosa que o normal, e poderá estar mais dura devido à excitação feminina. Quando o ponto G é tocado, Ao ser estimulado, inicialmente, a mulher poderá sentir vontade de urinar, mas se a estimulação for contínua, poderá ser sexualmente prazeroso, embora como em qualquer outro estímulo humano, pode não ser tão prazeroso para todas. Algumas mulheres não têm consciência da existência do ponto G bem como da ejaculação feminina e por vezes sentem-se embaraçadas quando segregam grandes quantidades de líquido.

Sexualidade na terceira idade

A sexualidade na terceira idade é frequentemente vista e baseada em velhos estereótipos privados de significados, como também é associada a disfunção ou insatisfação. Os estereótipos de que as pessoas idosas não são atraentes fisicamente, não têm interesses por sexo ou são incapazes de sentir algum estímulo sexual, ainda são amplamente difundidos. Estes estereótipos, aliados à falta de informação, induzem-nos por vezes a ter atitudes pessimistas no que se refere ao sexo na velhice. No entanto, com uma saúde razoável e um “partner” disponível, a maior parte das pessoas idosas podem continuar a ter relações sexuais mesmo aos 80/90 anos. Esta constatação tem sido comprovada através de numerosos estudos que demonstram que um vasto percentual de indivíduos com idade superior aos 65 anos, não só continuam a actividade sexual, mas também, geralmente obtêm prazer no acto sexual juntamente com os seus parceiros, embora Com o passar do tempo, todavia, seja possível constatar-se uma certa diminuição de resposta aos estímulos, estando este fenómeno directamente relacionado com o processo normal de envelhecimento. Caras leitoras e leitores, pretendi com este tópico desmistificar mais uma entre as muitas temáticas na vasta área da sexualidade, espero que tenha sido claro e que por ventura possa ajudar a esclarecer algumas dúvidas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Virgindade, mitos e tabus

A princípio a virgindade era um tabu, nada mais que um tabu que pregava que a mulher se deveria entregar ao marido imaculada, ou seja, casar sem nunca ter tido algum tipo de relação sexual. Mesmo com o a dita evolução das mentalidades, a virgindade continua nos dias de hoje a ser um tabu. A mulher é virgem enquanto nunca tiver tido um relacionamento sexual. Entretanto, hoje em dia, para permanecer virgem, a mulher procura formas alternativas de sexo, tal como o sexo anal e o oral. Mas não são o sexo anal e o oral, tipos de relacionamento sexual? Claro que sim! Percebemos, então, que a virgem, hoje, é aquela que mantém o hímen imaculado, intacto, inteiro. Esquece-se, no entanto, que existem outras formas de se romper o hímen que não o sexo. Como exemplo, sabemos que certos tipos de hímen se podem romper com o uso de tampões, ou até ao fazer-se um determinado esforço físico. Por outro lado é também possível que o hímen não se rompa durante uma relação sexual em que haja, de facto, penetração (hímen complacente). Quer dizer que nesses casos, a mulher deixa de ser ou continua a ser virgem, respectivamente? Não! O Conceito de virgindade é bastante subjectivo, no entanto na minha opinião, Virgens são aquelas pessoas, mulheres ou homens que nunca tiveram qualquer tipo de relacionamento sexual íntimo com outra pessoa. Mesmo assim caberia ao bom senso discernir o que é um relacionamento sexual íntimo, para que não se gerem controvérsias, no sentido de se pensar que uma "curtição" ou mesmo a masturbação mútua podem tirar a virgindade! É surpreendente constatar que uma película tão fina, com 3 milímetros de espessura, tenha tamanho peso simbólico. Antigamente, a virgindade era um sinal obrigatório de dignidade para a mulher solteira. Hoje, pode parecer uma marca anacrónica, face à liberdade sexual (nem sempre consciente) dos jovens. Na realidade, o hímen tem uma função muito mais importante do que atender a expectativas sociais. Localizado na entrada da vagina, tem o papel de protegê-la, uma vez que na infância a criança não produz hormonas suficientes para se defender de possíveis infecções. Posto isto, espero que este conceito de virgindade caia em desuso, pois na minha sincera opinião, este não passa de um “rótulo”!

A anedonia sexual - do tédio ao não prazer

A busca do prazer, deste sentimento positivo que é um nível óptimo de estimulação e produz um nível de sensação óptima, é a tendência mais primária do Homem. Os impulsos sexuais assumem um papel fundamental nesta busca. Ora, se buscamos prazer, tendemos a experimentar a dor e o desprazer. Este desequilíbrio, para alguns é fonte de motivação sexual, para outros de não prazer sexual. Quando isto acontece e uma coisa que causava prazer deixa de causar, existe uma perda da sensibilidade a esse prazer e então estamos a falar de anedonia, que é considerada uma disfunção sexual que inviabiliza a sensação de prazer, ao indivíduo. Inclusivamente o prazer sexual. O tédio, a falta de interesse, o não desejo e a desmotivação sexual são características presentes e alarmantes de um quadro anedónico. A anedonia por si só está estritamente ligada a psicopatologias crónicas tais como a esquizofrenia ou a depressão crónica, que se manifesta por um embotamento afectivo. Contudo a anedonia sexual, não está só ligada a quadros psicopatológicos, mas também a determinadas vivências sexuais traumáticas dos indivíduos. Estas vivências sexuais inibem o acesso ao prazer em toda a sexualidade. A anedonia sexual manifesta-se de diferentes formas, tanto no homem como na mulher. Poder-se-á dizer que é uma situação que torna o indivíduo, que a vivencia, num ser sexualmente inadaptado. Contrariamente, os adolescentes, utilizam-na como um mecanismo de adaptação ao mundo exterior e à sua sexualidade.

Os mistérios do corpo feminino, ou as descobertas do clítoris?

Em algumas culturas as mulheres que têm grandes lábios vaginais bem como um grande clítoris, são consideradas extremamente desejadas. Na nossa cultura ocidental, o desejo pelas diferentes partes e tamanhos do corpo varia de lugar para lugar. Nos Estados Unidos, por exemplo, mulheres com seios grandes, são as mais desejadas. Existem, na literatura científica, diversas discussões sobre o tamanho do clítoris e partes da vagina. Alguns estudos, como o de Thomas W. Laqueur, Ivonne Knibiehler/Catherine Fouquet e Jean-Louis Flandrin trazem inquietantes informações a respeito das interpretações médicas do corpo feminino. O primeiro autor, por exemplo, explica que, a partir do final do século 18, os doutores mudaram radicalmente os parâmetros para pensar o corpo e a sexualidade feminina, o que levou a uma profunda dessexualização da mulher, ou para recorrer a Foucault, a uma patologização do seu corpo. Segundo ele, a partir do final do século 18, emerge uma nova conceptualização do orgasmo feminino, o qual deixa de ser relevante para a geração, como fora anteriormente a ciência médica das Luzes, assim os textos renascentistas, em que o clítoris é concebido como um órgão que faz o prazer das mulheres e sem o qual elas "não teriam desejo, nem prazer e nem nunca poderiam conceber" tornam-se superados. É de se notar, portanto, que a maneira pela qual o corpo é lido e explicado, mesmo que cientificamente, varia em cada época, tanto segundo as representações, Corporais produzidas, quanto segundo os interesses políticos e ideológicos dominantes. Como diz Laqueur, "a história do clítoris é parte da história da diferença sexual e da socialização dos prazeres do corpo. Como a da masturbação, trata tanto de questões sociais, como de sexo." Seguramente uma análise psicó-sexológica levar-nos-ia um pouco mais longe nessas considerações a respeito do corpo e das suas racionalidades, ou das manipulações Culturais do desejo em cada momento e em cada sociedade.