sexta-feira, 29 de junho de 2007

sexta-feira, 16 de março de 2007

Masturbação, algumas referências históricas

Já pararam para pensar por que é que a masturbação é um tema que gera tantos conflitos? Porque é que esta prática sexual realizada sozinho, ou mesmo com parceiro, para atingir o prazer sexual, não é tida como um ato tão natural como a relação sexual? Nem sempre foi assim. Na Antiguidade, a masturbação era uma forma bastante aceite de se obter prazer. No Antigo Egipto, a religião utilizava a masturbação do deus Aton como exemplo para descrever a criação do mundo. As mulheres, ao morrer, eram mumificadas e enterradas com os objectos fálicos, com os quais se masturbavam. Com a dispersão da cultura judaico-cristã, cujas religiões pregam que os homens sejam reprodutivos e se multipliquem, a prática da masturbação passou a ser condenada e chamada de onanismo (doença de Onan), porque causava o mesmo desperdício de sémen e intencionalidade que o coito interrompido. Ambas práticas sexuais, cujo objectivo é o prazer. Na Idade Média, ficou ainda mais forte a ideia da ejaculação com a finalidade de procriação. Quando alguém era acusado de masturbação, era considerado Herege, podendo ser condenado à morte na fogueira. Naquela época, os religiosos acreditavam que a masturbação era obra do demónio. Desse modo, as práticas sexuais com a intenção de buscar o prazer eram consideradas pecaminosas. Foi assim que a masturbação ficou associada ao pecado e à crença de trazer consequências terríveis para os que a praticavam, desde a evocação de demónios, até o aparecimento de doenças, e inclusive a morte. Por essas coerções, não é de estranhar que muitos adolescentes temessem que, ao se masturbarem, corressem o risco de pecar ou ter doenças como epilepsia, loucura, tuberculose, espinhas, impotência. Essas ideias de origem religiosa foram reforçadas mais adiante, no século XVIII em virtude da publicação de livros médicos. Tissot afirmava, por exemplo, que o esperma é um óleo essencial e desperdiçá-lo enfraquece o organismo e torna-o mais vulnerável às doenças. Isto desencadeou um movimento antimasturbatório que ganhou ainda mais força, por se tornar também um valor da burguesia, na busca de poder. Era a tentativa de se distinguir da nobreza - classe degenerada por meio da exaltação da decência. Neste período, muitos jovens eram obrigados a usar um detector de erecção ligado a um sino que alertaria os pais. Outros dormiam com um perverso anel de metal com quatro pregos voltados para dentro, ajustado ao pénis, para garantir uma noite sem erecção. Nos colégios internos, os alunos culpados de masturbação eram presos e devolvidos à família. Tidos como doentes, eram submetidos a um tratamento especial: deitar-se de lado, nunca de costas, com aplicações locais de bolsa contendo gelo picado, neve ou água muito fria. Havia casos em que chegavam a fazer a cauterização do canal da uretra com nitrato de prata, além de dietas alimentícias para evitar a erecção ou a polução nocturna. Nos dias de hoje a masturbação já vai sendo um tema mais aceite na nossa sociedade embora ainda haja muito preconceito e muito pudor quanto a essa prática, por isso achei importante colocar estas referências históricas para que se perceba de uma vez por todas que masturbar-se é uma prática tão comum como escovar os dentes ou tomar banho, faz parte de nós e por isso não deve ser escondida pelo medo e pela retracção!

domingo, 4 de março de 2007

Prazer, medo, vergonha ou pudor?

Muitas vezes deparo-me com situações que têm a ver com o facto de algumas pessoas na sua maioria mulheres terem medo ou vergonha de espressar o que sentem, mais concretamente, de espressar as suas emoções face a situações muito específicas. Tenho reparado que quando se trata de espressarem o seu prazer sexual na sua globalidade, algumas mulheres ficam envergonhadas, ou mudam subitamente o seu comportamento. Na minha opinião seja qual for a forma de prazer que as pessoas sintam num certo e determinado momento, como por exemplo numa simples conversa de café, num almoço, no local de trabalho, ou mesmo numa aula, a cima de tudo deve ser vivida nem que seja interiormente. Mas viver as sensações interiormente não significa sofocá-las, recalcá-las ou repugná-las, mas sim senti-las. Mas agora um à parte, se querem realmente ter um momento diferente, cheio de boa disposição, produtivo e saudável visitem: http://www.seistetos.uevora.pt/

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Masturbação a dois

Existe um mundo de experiências sexuais, que permitem ao casal conhecer, explorar o corpo e a resposta sexual do parceiro ou parceira. É o chamado petting (significa trocar carícias pelo corpo todo, com excepção da relação sexual com penetração, o coito). O petting é um comportamento sexual muito associado à masturbação a dois, é uma descoberta de nós próprios, uma procura de prazer, partilha e também uma forma de sexo com menos riscos. É importante olharmo-nos ao espelho e gostarmos do que vemos. A masturbação faz parte dessa descoberta, a de nós próprios e a dos outros.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Site do grupo académico Seistetos

Aqui está o site do Grupo Académico Seistetos da Mui nobre e ilustre Universidade de Évora grupo ao qual pertenço, vão lá dar uma olhada, está muito curtido, tem fotos, multimédia, notícias, piadas etc. www.seistetos.uevora.pt

O tabu do sexo anal

Podemos dizer que o amor entre duas pessoas culmina com o encontro sexual. Assim, quando a relação de um casal se sustenta na confiança, no respeito e no amor grandes são as chances de viver uma sexualidade plena e satisfatória. Isso significa que o casal comprometido com o bem-estar de cada um pode permitir-se a experimentar algumas variantes sexuais, como o sexo anal. A prática do sexo anal ainda é cercada de muitos tabus, pois para várias pessoas é visto como algo animal, pecaminoso ou errado. São preconceitos que distorcem uma alternativa de prazer. Esta prática pode ser vivenciada pelo casal como uma possibilidade a mais de satisfação ou, também, em casos onde a mulher apresenta alguma patologia que impeça a penetração vaginal. Claro que alguns cuidados são necessários, a fim de evitar uma experiência dolorosa e traumática: o uso de lubrificante é um deles, pois o ânus não possui lubrificação e não é elástico como a vagina. Recomenda-se algum do tipo hidrossolúvel ou o óleo de amêndoas. Nada de vaselina, que por ser a base de petróleo poderá provocar irritações, além de facilitar o rompimento dopreservativo. É fundamental que a mulher esteja bem relaxada e se sinta à vontade. O ideal é que ela comande os movimentos da penetração, pois se o músculo anal se contrair poderá provocar um profundo desconforto; se isso ocorrer cabe ao parceiro ter a paciência de esperá-la relaxar novamente. A mulher poderá chegar ao orgasmo, principalmente se houver a manipulação do clitóris durante a penetração. Lembrem-se: a penetração deve ser lenta e cuidadosa. Pode ser que na primeira tentativa não seja tão prazerosa. Portanto é necessário que o casal converse muito e que a mulher não ceda apenas para satisfazer seu parceiro. Tem que ser uma decisão conjunta pois, como disse anteriormente, requer confiança, respeito e amor mútuos.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Realização inesperada, conto erótico

Sandy começou a beijar Cristina na boca apalpando-lhe os seios, como ela estava de quatro, ele que nunca tinha comido a Sandy meteu naquela gruta quente e deliciosa o seu pénis que em duas bombadas lhe ejaculou nas costas, pois teve a astúcia suficiente para o retirar a tempo de provavelmente provocar um acidente. - Ah! já? - Ui, o que foi Sandy? Perguntava Cristina olhando para o pénis agora mais flácido. - O que foi? Já se veio este cabrão! Ele soltou uma gargalhada e disse: - Também o que é que vocês queriam por sorte não me vim ali na casa de banho, mas isto já volta ao normal. - Ai volta volta, disse Cristina piscando o olho a Sandy. Começaram as duas a chupar o seu pénis e ao mesmo tempo beijavam-se na boca. Aquele jogo de línguas foi o suficiente para dar novo vigor ao viril membro. Então enfiou um preservativo e recomeçou o seu trabalho, estava a comer Sandy por trás e queria tentar tocar na vagina de Cristina o qual ela ficou um pouco relutante, pois mal se conheciam, e tudo era muito novo para ela, mas passados alguns segundos ela própria agarrou na mão dele e colocou-a entre as suas belas pernas. Começou então a explorar aquela gruta enquanto se deliciava com Sandy que gemia ofegantemente, e ia-se apercebendo que Cristina tinha a vagina muito molhada, parecia mesmo um oceano! - Esfrega-me o clitóris Pedro! Vá, ui, Sandy que bom, aproveita esse membro que eu também quero! - Ah! Ah! Ah! Hmmm, sim, estou a ter um orgasmo brutal, uuuii! Pedro que já tinha ejaculado uma vez estava agora com o membro menos sensível e continuava a dar forte e feio, até que Sandy parecendo esgotada deixou-se cair sobre a cama, fazendo-o sair de dentro dela. Então fizeram uma cena que foi para Pedro das mais loucas. Ele sentou-se na cama, Cristina veio para cima dele colocando as pernas em cima dos seus ombros e Sandy colocou-se de joelhos atrás roçando com a sua vagina e seios nas costas de Pedro e beijando vorazmente Cristina no pescoço e na boca. Aquela posição estava a deixá-lo louco e ainda por cima Sandy começou também a beijar o seu pescoço, deixando-o quase em transe. Cristina cavalgava enquanto Pedro lhe segurava as nádegas e auxiliava os movimentos enquanto Sandy se deliciava em se roçar em suas costas beijando a ele e a Cristina quase em simultâneo. Ficaram naquela posição por muito tempo, até que ele bruscamente tira Cristina de cima e retirando o preservativo começa a ejacular sobre aqueles dois corpos que estavam deitados lado a lado. Aquele líquido quente sobre os seios e barriga que elas faziam questão de espalhar provocou-lhes um orgasmo descomunal fazendo-lhes soltar um grito de prazer quase em uníssono. Passado algum tempo Pedro ainda sugeriu que experimentássem sexo anal mas elas já muito cansadas por conta do esforço e da bebedeira combinaram que ficaria para outra vez, mas individualmente porque este bacanal a três tinha sido um abuso! Nota importante: os nomes citados neste conto, são fictícios.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

A chegada do psychosex

Neste blog pretendo apresentar algumas histórias, relatos, experiências, contribuindo assim para uma maior expansão de conhecimentos, troca de ideias sobre a temática da sexualidade, visto que hoje em dia falar de sexo apesar de ser cada vez mais algo que já vai fazendo parte do nosso dia a dia, ainda existem muitos tabus, muitos complexos. Nesse sentido pretende-se expôr neste blog tudo o que possa de alguma forma contribuir para que esses complexos e tabus sejam cada vez menos evidentes, por isso conto com todos vocês para postarem neste blog, não tenham medo de viver o sexo na sua plenitude, partilhem aquilo que considerarem importante para o enriquecimento deste blog. Grande abraço!