sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
O tabu do sexo anal
Podemos dizer que o amor entre duas pessoas culmina com o encontro sexual. Assim, quando a relação de um casal se sustenta na confiança, no respeito e
no amor grandes são as chances de viver uma sexualidade plena e satisfatória.
Isso significa que o casal comprometido com o bem-estar de cada um pode permitir-se a experimentar algumas variantes sexuais, como o sexo anal. A prática do sexo anal ainda é cercada de muitos tabus, pois para várias pessoas é visto como algo animal, pecaminoso ou errado. São preconceitos que distorcem uma alternativa de prazer. Esta prática pode ser vivenciada pelo casal como uma possibilidade a mais de satisfação ou, também, em casos onde a mulher apresenta alguma patologia que impeça a penetração vaginal.
Claro que alguns cuidados são necessários, a fim de evitar uma experiência dolorosa e traumática: o uso de lubrificante é um deles, pois o ânus não possui lubrificação e não é elástico como a vagina. Recomenda-se algum do tipo hidrossolúvel ou o óleo de
amêndoas. Nada de vaselina, que por ser a base de petróleo poderá provocar irritações, além de facilitar o rompimento dopreservativo.
É fundamental que a mulher esteja bem relaxada e se sinta à vontade. O ideal é que ela comande os movimentos da penetração, pois se o músculo anal se contrair poderá provocar um profundo desconforto; se isso ocorrer cabe ao parceiro ter a paciência de esperá-la relaxar novamente. A mulher poderá chegar ao orgasmo, principalmente se houver a manipulação do clitóris durante a penetração. Lembrem-se: a penetração deve ser lenta e cuidadosa. Pode ser que na primeira tentativa não seja tão prazerosa. Portanto é necessário que o casal converse muito e que a mulher não ceda apenas para satisfazer seu parceiro. Tem que ser uma decisão conjunta pois, como disse anteriormente, requer confiança, respeito e amor mútuos.
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